sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Tenho um enorme vazio no peito, preciso de respostas, mesmo sabendo que nunca serão suficientes as palavras ditas e repetidas, preciso que me expliques, por A mais B, como aqui chegamos e para onde nos leva esta viagem. Preciso de preencher o vazio e nenhuma das formas de compensação me parecem hoje suficientes. Preciso de transformar o vazio num abraço apertado, sem pedir mais nada, sem desejar mais do que isso, apenas sentir a certeza, a minha e a tua, de querer estar independentemente de tudo. Quero dizer-te as palavras. Dizê-las apenas. A minha voz nos teus ouvidos. Nada de caracteres. Nem bonecos, fotos ou textos arranjados. Quero a sinceridade do encontro de olhares. A espontaneidade da presença física. Não me leias. Ouve-me antes. E depois fala-me.

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