Andei anos convencida que ele era um Guerreiro forte, íntegro,
luminoso, inspirador. O meu castelo, o meu farol, acima de tudo, sempre, a
minha inspiração.
Mas afinal ele não passava de um Peter Pan com medo de
crescer e de perder a aventura da vida – esquecendo que não é o crescer que faz
perder a aventura e que uma pessoa pode muito bem ser adulta e acreditar em
magia, voar e cantar de galo – e achou que a Sininho era muito mais luminosa
que a bruxinha simples e dedicada que tinha em casa.
Infelizmente a Sininho é namorada de um dos melhores amigos
do Peter Pan, que não pensou duas vezes em trair os dois melhores amigos que
alguma vez terá.
E nem a Sininho se importou com esse pormenor supérfluo.
E, assim, o luminoso Guerreiro revelou-se afinal, um
traidor.
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